Joseh: Uma História de Empatia

 Hoje, compartilhamos uma história extraordinária trazida por José, uma jovem corajosa de 18 anos, homem cis e gay. Sua jornada pelo ensino médio é um testemunho poderoso de como o apoio mútuo e a ação coletiva podem mudar vidas e desafiar preconceitos.

Entrevistadora: José, estamos ansiosos para ouvir sua história. Por favor, sinta-se à vontade para nos contar tudo desde o início.

Segredo Devasso: O Escândalo do Novo Aluno

Um segredo lascivo chega à escola, despertando desejos proibidos e luxúria desenfreada.

Bom, vou contar uma experiência que eu tive na escola, mais especificamente ensino médio, já que tenho só 18 anos então não vivi muito e também não tive experiências muito marcantes KKKK. No segundo ano do médio, no meio do ano, proximamente ao fim do semestre (maio/junho), chegou um aluno novo na minha escola, ele ficou "famoso" na escola toda porque não era qualquer pessoa, ele mudou de escola por ser um adolescente "problemático" pois na escola antiga dele, tinham vazado um vídeo porno dele fazendo sexo oral em um menino, inclusive quando se mudou ele ainda estava enfrentando um processo na justiça a respeito disso, e tomava remédios controlados.

Ele era o "alvo perfeito" para bullying, e durante um tempo a vida dele foi horrível, ele sofria bullying constante, os meninos saiam do banheiro quando ele entrava, falavam pelas costas, não sentavam no mesmo banco, bem coisa de filme mesmo, mas realmente aconteceu porque eu estava presente e posso confirmar KKKK. Não vou dizer que fui a revolução porque eu não frequentava o banheiro masculino porque sempre tive medo de bullying também, mas, eu me juntei com uma amiga minha chamada "Ana Julia" e nós "criamos" uma campanha de conscientização na escola contra a homofobia e o preconceito LGBTQ+, nós decoramos a escola com bandeiras LGBTQ+, chamamos palestrantes com voz ativa na área, explicamos de sala em sala os direitos que pessoas LGBTQ+ tinham e orientamos como denunciar caso sofressem preconceito.

Além disso, também produzimos um filme de "autoajuda" com um enredo informativo sobre os perigos da homofobia, a qual o menino citado era protagonista, assim meio que "mudamos" a fama dele, acolhendo e dando uma base sólida de amigos, já que ele começou a andar com a gente e frequentar os mesmos ambientes, respectivamente tendo os mesmos amigos que nós tivemos. Não é algo muito inovador e revolucionário e de grande impacto, já que a escola não fez nada e continuou tolerando homofobia gratuita, mas foi uma tentativa de melhorar a vida de alguém e informar pessoas que precisavam de ajuda a respeito do assunto. Nós também fizemos um "dia do Orgulho LGBTQ+" onde teve dança, música, apresentações e afins.

Pra quem é fofoqueiro e quer saber o desfecho da nossa relação com o bofe: Ele se assumiu bissexual, minha amiga teve um rolinho com ele de umas 3 semanas enquanto filmávamos o curta metragem. E no terceiro ano do médio a gente parou de se falar e nem olhávamos mais na cara um do outro, mas o lado bom foi que a homofobia parou e ele não sofria mais bullying, ele se tornou só mais um adolescente e começaram ignorar a existência dele.